quarta-feira, 30 de abril de 2008

30 de Abril na nossa história

30 de Abril: Dia da libertação do Vietname

* 313 - Licínio unifica sob o seu comando todo o Império Romano do Oriente.
* 1854 - É inaugurada a primeira ferrovia do Brasil em Petrópolis.
* 1975 - Terminha a Guerra do Vietname/Vietnã.

Nasceram neste dia...

* 1777 - Carl Friedrich Gauss (na imagem), matemático e astrónomo alemão. (m. 1855)
* 1839 - Floriano Vieira Peixoto, político brasileiro. (m. 1895).
* 1949 - António Guterres político português.

Faleceram neste dia...

* 1315 - Margarida da Borgonha, rainha consorte de França (n. 1290).
* 1883 - Édouard Manet, pintor impressionista francês. (n. 1832)
* 1945 - Adolf Hitler, político alemão de origem austríaca (n. 1889).

terça-feira, 29 de abril de 2008

Qual é o animal mais veloz do planeta?



Qual é o animal mais veloz do planeta?


Quando se fala no animal mais veloz do planeta, a resposta comum das pessoas é o guepardo, que chega a cerca de 115 km/h. Mas, na verdade, o animal que alcança a maior velocidade é falcão-peregrino, uma ave de rapina capaz de atingir 320 km/h em um vôo. Na água, o rei da velocidade é o peixe-agulhão, com 110 kh/h.


O biólogo Guilherme Domenichelli, da Fundação Parque Zoológico de São Paulo, afirmou que o falcão-peregrino pode alcançar cerca de 320 km/h durante um mergulho para caçar. A espécie habita principalmente o Canadá e os Estados Unidos, mas esta ave de rapina também pode chegar ao Brasil em períodos migratórios.

"Em São Paulo já tivemos registros do animal, que se alimenta de outras aves, como pombos domésticos. Ele vive em grandes penhascos, mas para se ambientar com as cidades, acabou se adaptando a ninhos em prédios altos", informou. Ele é um caçador solitário que, quando alcança sua presa, derruba-a com as garras e mata o animal com seu bico.

O falcão-peregrino pode ter entre 38 e 53 cm de comprimento e sua envergadura é capaz de atingir quase 2 m. Geralmente, as fêmeas são maiores e mais pesadas que os machos, podendo pesar até 1,5 kg. A espécie se reproduz uma vez por ano, colocando três ou quatro ovos de cada vez em um penhasco, sem fazer um ninho, diretamente sobre o solo. Os ovos são incubados pelo casal por cerca de um mês.

Mais veloz na terra
Segundo Domenichelli, o animal terrestre mais veloz do mundo é o guepardo, também chamado de chita e parecido com o leopardo, que pode alcançar cerca de 115 km/h em poucos segundos. Sua velocidade pode variar de 0 a 72 km/h em apenas 2 s.

"Diferente de todos os outros felinos, o guepardo tem uma unha retrátil que fica sempre exposta para ajudá-lo a não derrapar durante a corrida, semelhante às travas de uma chuteira de futebol", destacou. Além disso, "ele tem uma musculatura adaptada para a alta velocidade, com uma cauda longa que o ajuda no equilíbrio do corpo".

Ameaçada de extinção, a espécie habita as savanas africanas e tem um pequeno grupo vivendo no Irã. Um guepardo adulto pode pesar entre 28 e 65 kg e chegar a um comprimento de até 2,5 m. O tamanho da cauda varia entre 1 m e 1,24 m. É um animal muito solitário, que se encontra com a fêmea somente na época de reprodução. Uma fêmea tem em média de 2 a 3 filhotes.

Veloz na água
Na água, o biólogo informou que o detentor da maior velocidade de que se tem notícia é o peixe-agulhão (também conhecido como marlin). Esta espécie pode alcançar até 110 km/h, o que lhe dá vantagem para escapar de seus predadores e capturar o seu alimento, formado por pequenos peixes.

"Encontrado no Oceano Pacífico, o peixe-agulhão é um animal muito cobiçado pela pesca esportiva, assim como seus parentes próximos", completou.

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Fonte: http://noticias.terra.com.br/educacao/vocesabia/interna/0,,OI2106554-EI8410,00.html

29 de Abril na História

29 de Abril:

* 1938 - O presidente brasileiro Getúlio Vargas cria o Conselho Nacional do Petróleo.
* 1945 - Segunda Guerra Mundial: a Wehrmacht rende-se incondicionalmente aos aliados em Itália.
* 1988 - O líder soviético Mikhail Gorbachev promete mais liberdade de expressão dentro da URSS aplicando a política da Glasnost.

Nasceram neste dia...

* 1854 - Henri Poincaré, matemático francês (m 1912) (na imagem).
* 1947 - Olavo de Carvalho, filósofo, livre-pensador e jornalista brasileiro.
* 1970 - Andre Agassi, tenista norte-americano.

Faleceram neste dia...

* 1380 - Catarina de Siena, santa italiana (n. 1347).
* 1980 - Alfred Hitchcock, cineasta britânico (n. 1899).
* 1951 - Ludwig Wittgenstein, filósofo austríaco (n. 1889).

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Raposas [Notícias]




Notícias de Raposa

23 de Junho de 2000

Filhotes de raposa roubam sapatos em vila da Suíça

ZURIQUE, Suíça (Reuters) - Brincalhões filhotes de raposa estão no topo da lista de suspeitos pelo misterioso desaparecimento de cerca de 50 sapatos na vila suíça de Zeglingen, oeste de Zurique (norte).

Segundo a agência de notícias suíça SDA, a maioria deles desapareceram por vários dias antes de serem reencontrados nas proximidades do riacho, que passa próximo da vila.

Gilgen afirmou à SDA que os furtadores, provavelmente filhotes de raposa, não haviam sido seletivos e tinham levado desde chinelos até tênis.

Dados:

Tamanho cabeça e corpo: ~75 cm

Tamanho da cauda: ~45cm

Vida media: ~3 anos

Idade máxima selvagem conhecida: 6 anos

Idade máxima cativeiro conhecida: 12 anos

Gestação: cerca de 3 meses

Filhotes: 3 a 5 por ninhada

Habitat: 6 continentes e praticamente todas as regiões climáticas

Classificação das Raposas no Reino Animal

Domínio Eukarea

Reino Animalia

Filo Chordata

Sub-filo Vertebrata

Classe Mammalia

Ordem Carnivora

Família Canidae

Gênero Vulpes

Espécie Vulpes (raposa vermelha)

Peixes Abissais



PEIXES ABISSAIS

(OS SENHORES DAS TREVAS)

No fundo do oceano, a 4000 metros, onde a luz do sol não desce e a temperatura média é de 2 graus, vicejam estranhas espécies de peixes escuros e de aspecto horroroso aos olhos humanos, que fascinam, porém os cientistas por sua adaptação a vida sob pressões praticamente insuportáveis, pouco alimento e reprodução difícil. São os peixes abissais, formas de vida extremamente peculiares. Alguns têm boca e estômago capazes de engolir e digerir presas com o dobro do seu tamanho. Nas condições do que seja talvez o mais inóspito dos ambientes, por sinal o maior habitat do mundo, muitos desses peixes desenvolveram sistemas orgânicos destinados a iluminar as trevas e atrair as presas: possuem luzes no próprio corpo, que acendem e apagam como lanternas quando necessário.


Na vastidão dos oceanos, os peixes abissais não encontram fronteiras naturais a sua circulação e assim se espalham dos trópicos até as regiões polares. Como não vive em cardume, e normal que, ao encontrar uma companheira, um desses peixes não se arrisque a perdê-la. Em certas espécies, o macho virtualmente funde-se com a fêmea, transformando-se em pouco mais do que um depósito de espermatozóides. Até meados do século passado, os cientistas negavam que existisse vida no mar abaixo dos 500 metros. Eles sabiam que muito aquém da superfície, a água filtra a luz vermelha do espectro de luz, deixando visíveis apenas combinações de verde e azul. Por isso um mergulhador que corta a mão a 100 metros de profundidade verá o sangue verde escuro ou marrom. A 2000 metros, a esmagadora pressão da água pode arrebentar um cilindro de mergulho. Explorando os domínios marinhos mais profundos, as missões de pesquisa acabaram descobrindo, no entanto que os obstáculos da pressão e da escuridão nao são intransponíveis para os peixes.


Hoje se sabe que essa classe de vertebrados, a mais antiga que existe, vive em qualquer lugar onde haja água - dos tenebrosos abismos oceânicos até a superfície do mar aberto. Não existe limite de profundidade para a vida. Há peixes que nadam a 300 ou 400 metros, mas também mergulham em profundidades de 4000 metros ou mais ainda. Há cerca de vinte anos, os cientistas que estudavam um hábitat submarino nas ilhas Virgens, no caribe, ficaram surpresos ao ver, numa noite escura, o que parecia um grupo de peixes piscando sem parar no meio de um recife de corais. Descobriu-se que eles pertenciam à família dos ceratióides, chamados pelos americanos lanterneye fishes (peixes-de-olho-de-lanterna) porque possuem embaixo do olho uma cavidade que abriga bactérias fosforescentes. Durante o dia, esses peixes mergulham a grandes profundidades. A noite, ausente a luz solar, sobem à superfície para se alimentar de plâncton, microorganismos que vivem em suspensão na água. Os cientistas observaram desde então que tais espécies inventaram sistemas próprios de iluminação absolutamente únicos. O Kryptophanaron, que vive nas águas do Caribe, tem sob os olhos uma cavidade que emite luz e que fica coberta por um tipo de persiana escura quando não deseja ser visto. Outras espécies, Anomalops e Photoblepharon, têm uma forma de haste com um farol na ponta, que projetam para frente e para trás da cabeça e também escondem embaixo do olho.


O Pachystomias, um peixe predatório chamado peixe-dragão (dragon fish), faz jus ao nome. Não solta fogo, é claro, mas tem uma série de células fosforescentes espalhadas na boca, ao longo do corpo e debaixo do olho. Muitos desses peixes nunca foram encontrados no Oceano Atlântico e não têm nomes vulgares em português. "Os peixes abissais não costumam cair nas redes dos pescadores e as missões científicas nacionais trabalham mais nas águas rasas da plataforma continental”. Explica Lima Figueiredo. Mesmo assim, existe no Museu de Zoologia da USP um exemplar de peixe-dragão encontrado na costa do Rio Grande do Sul a cerca de 800 metros de profundidade. Possui o que os ictiólogos chamam barbilhão, um fio que sai por baixo da mandíbula do peixe, com um farol na ponta. Outra espécie conhecida, a dos Chauliodus, ou peixes víboras, tem uma haste que é uma extensão dos primeiros raios da nadadeira dorsal e também luzes dentro da boca para atrair a presa direto ao estômago. Os dragões-pretos têm a peculiaridade de emitir luz vermelha. Como a maioria dos peixes não enxergam essa cor, tais membros da espécie Pachistomias microdon usam as suas lanterninhas vermelhas para se aproximar sem serem percebidos dos animais que lhes servirão de alimento. Outros peixes se distinguem pelos olhos projetados para frente, o que lhes permite aproveitar toda a pouca luz existente. Estima-se que essas criaturas são capazes de enxergar no lusco-fusco de quinze a vinte vezes melhor do que os humanos. Os olhos tubulares do Asgyropelecas, assim como do Stentoptyx, do Gigantura e ainda do Stylephora, sempre voltados para cima, enxergam contra a luz que vem da superfície a silhueta de seus inimigos e da refeição em potencial. O Asgyropelecus paciftecus emite luz verde e azul na mesma intensidade da iluminação procedente da superfície; portanto tornam-se invisíveis.


O hábitat desempenha um papel importante na cor dos peixes. Os que vivem mais perto da superfície apresentam um tom azulado ou esverdeado. Os que vivem no fundo são em geral escuros no dorso e nos lados. Os camarões das profundezas e os peixes da família dos Rondeletiidae são vermelhos porque essa cor não aparece nas águas abissais. Mas, além da cor, também a forma e a estrutura desses peixes são influenciadas pelo meio e pelo tipo de alimento. Muitos se dirigem à noite à superfície para apanhar plânctons. Filtrando grandes quantidades de água através da boca e das brânquias. Os órgãos da respiração. Outros, carnívoros, desenvolveram dentes avantajados, boca articulada e enorme estômago para o seu pequeno tamanho, finos e compridos, não crescem mais de 30 centímetros.

Os peixes da espécie Saccopharynx, parecidos com serpentes, têm a cabeça grande e uma boca que abre e fecha como uma tampa de lixo para engolir a presa. Há pequenos tubarões com grandes dentes embaixo da boca e pequenos em cima. São capazes de morder presas muito maiores do que eles próprios, arrancar um naco de carne do tamanho de metade de uma laranja e fugir deixando no lugar a marca feroz de sua boca. Nas profundezas do oceano, comer não é fácil nem freqüente; desse modo, a satisfação dessa necessidade depende muito do que sobra da produtividade da vida na superfície. A falta de alimento obriga os peixes a serem particularmente vorazes a qualquer momento: eles desconhecem a saciedade.


Chiasmodon, peixes-pescadores, como são chamados, devoram presas duas ou três vezes maiores do que eles mesmos. As câmaras de controle remoto e, mais recentemente, os pequenos submarinos tripulados documentaram o frenesi das feiticeiras, espécie de enguias, dos isópodes (um grupo de crustáceos) e mesmo de tubarões quando a natureza provê um banquete constituído da carcaça de peixes grandes ou de baleias da superfície. O estômago dos peixes pescadores se dilata e eles engolem caranguejos, moluscos e peixes avantajados com rapidíssimas dentadas. Os Melanocetus chegam a ter dentes na garganta para impedir que suas presas, tão arduamente caçadas, escapem enquanto estiverem sendo engolidas.

No mundo aquático, a reprodução costuma ser simples: quando chega o momento, basta que o macho e a fêmea soltem esperma e ovos na água para que, da combinação desses elementos, resulte a fecundação. Mas os peixes-pescadores de profundidade são relativamente raros e muito distribuídos por todos os oceanos. Estima-se que, para cada fêmea sexualmente amadurecida. existam de quinze a vinte machos. Portanto, não é de estranhar que vivam menos e tenham praticamente uma única função em toda a sua existência: encontrar uma fêmea e fertiliza-la. Estes solteirões afoitos têm olhos especiais para captar a luz das companheiras a distância. Supõe-se também que, dotados de grandes órgãos olfativos, sejam capazes de segui-las pelo feromônio, o cheiro que elas emitem nas correntes marítimas. Ao encontrar uma fêmea, o macho da espécie Linophryne inicia vinte vezes menor, a ela se liga pela boca. Seus corpos se fundem, a circulação torna-se comum aos dois e o macho fica reduzido à condição de escravo sexual – vivendo exclusivamente para produzir e armazenar esperma a serviço da companheira.


Essa incrível simbiose atrai o interesse dos pesquisadores não apenas por tratar-se de uma exótica técnica de reprodução, mas porque talvez venha a ter grande utilidade nos negócios humanos – no tratamento da rejeição em transplantes. O sexo no fundo do mar não cessa de surpreender, em certos casos, a masculinidade ou a feminilidade é apenas uma questão de idade. Entre os Gonostoma gracile, o indivíduo amadurece sexualmente como macho com 1 ano. Mas em dado momento do segundo ano de vida transforma-se em fêmea. Na família dos Paralepidídeos, os indivíduos são hermafroditas, com ovários e testículos ao mesmo tempo. Quando não encontram um parceiro, fecundam-se a si mesmos. Os peixes abissais podem parecer grotescos, bizarros – alguns são imbatíveis em matéria de feiúra. Finos, pequenos, gelatinosos, não têm nenhuma armadura de proteção, como escamas, e freqüentemente se desfazem quando estudados. Comendo pouco, gastam também pouca energia e nadam apenas ao sabor das correntes. Tudo indica que seriam seres primitivos, que não evoluíram durante milhares de anos. Mas o ictiólogo americano Richard Rosem-blatt, do Instituto Scripps de Oceanografia, na Califórnia, provou pela estrutura óssea que esses peixes estão no auge da evolução. Como outras espécies, que passaram a viver em praias rasas, ou em baías lamacentas, rios caudalosos ou lagoas, estas se mudaram da superfície dos mares, seu hábitat original, por motivos desconhecidos. Nos abismos profundos onde foram parar, desenvolveram as estranhas características que os transformaram em senhores das trevas.

(Fotos:Norbert Wu/Sipa Press)



Fonte: http://www.geocities.com/CapeCanaveral/7754/abissal.htm

Reino Animal



Peixes Abissais







Lineu

Reino Animallia

O reino Animalia, Reino Animal ou Reino Metazoa é composto por seres vivos multicelulares cujas células formam tecidos biológicos, com capacidade de responder ao ambiente que os envolve ou, por outras palavras, pelos animais. Ao contrário das plantas, os animais são heterotróficos, ou seja, buscam no meio onde vivem seu alimento, como plantas e outros animais para sobreviverem. A maioria dos animais possui um plano corporal que se determina à medida que se tornam maduros, e, exceto em animais que metamorfoseiam, esse plano corporal é estabelecido desde cedo em sua ontogenia quando embriões. Os gametas, na maioria dos casos, quando constituem a linhagem germinativa, são produzidos em órgãos externos, cujas células, com exceção das esponjas, não participam da reprodução.

O estudo científico dos animais é chamado zoologia. Tradicionalmente, a zoologia estudava todos os seres vivos com as características descritas acima mas, atualmente, como resultado de estudos filogenéticos, consideram-se os Protista como um grupo separado dos animais.

Coloquialmente, o termo "animal" é freqüentemente utilizado para referir-se a todos os animais diferentes dos humanos e raramente para referir-se a animais não classificados como Metazoários (veja "Metazoa" a seguir). A palavra "animal" deriva do Latim anima, no sentido de fôlego vital, e veio para o Português pela palavra em latim animalis. Animalia é seu plural.

Desenvolvimento e evolução

Animais são eucariontes, e divergiram do mesmo grupo dos protozoários flagelados que deram origem aos fungos e aos coanoflagelados. Estes últimos são especialmente próximos por possuírem células com "colarinhos" aparecendo somente entre eles e as esponjas, e raramente em certas outras formas de animais. Em todos estes grupos, as células móveis, geralmente os gametas, possuem um único flagelo posterior com ultra-estrutura similar.

Os animais adultos são tipicamente diplóides, produzindo pequenos espermatozóides móveis e grandes ovos imóveis. Em todas as formas o zigoto fertilizado divide-se (clivagem) para formar uma esfera oca chamada blástula, que então sofre rearranjo e diferenciação. As blástulas são provavelmente representativas do tipo de colônia de onde os animais evoluíram; formas similares ocorrem entre os flagelados, como os Volvox.

Características distintivas

A distinção mais notável dos animais é a forma como as células seguram-se juntas. Ao invés de simplesmente ficarem grudadas juntas, ou seguradas em um local por pequenas paredes, as células animais são conectadas por junções septadas, compostas basicamente por proteínas elásticas (colágeno é característico) que cria a matriz extracelular. Algumas vezes esta matriz é calcificada para formar conchas, ossos ou espículas, porém de outro modo é razoavelmente flexível e pode servir como uma estrutura por onde as células podem mover-se e reorganizar-se.

Evolução e formas básicas

Exceto por uns poucos traços fósseis questionáveis, as primeiras formas que talvez representem animais aparecem nos registros fósseis por volta do Pré-Cambriano. São chamadas Biota Vendiana e são muito difíceis de relacionar com as formas recentes. Virtualmente todos os restantes filos fazem uma aparição mais ou menos simultânea durante o período Cambriano. Este efeito radioativo massivo pode ter surgido devido a uma mudança climática ou uma inovação genética e é tão inesperada que é geralmente chamada de Explosão Cambriana.

As esponjas (Porífera) separaram-se dos outros animais muito cedo e são muito diferentes. Esponjas são sésseis e geralmente alimentam-se retirando as partículas nutritivas da água que entra através de poros espalhados por todo o corpo, que é suportado por um esqueleto formado por espículas. As células são diferenciadas, porém, não estão organizadas em grupos distintos.

Existem também três filos "problemáticos" - os Rhombozoa, Orthonectida, e Placozoa - e possuem uma posição incerta em relação aos outros animais. Quando eles foram inicialmente descobertos, os Protozoa foram considerados como um filo animal ou um subreino, porém, como eles são geralmente desrelacionados e mais similares às plantas do que animais, um novo reino, o Protista foi criado para abrigá-los.

Metazoa

Independentemente disso, todos os animais pertencem a um grupo monofilético chamado Metazoa (ou Eumetazoa quando o nome Metazoa é usado para todos os animais), caracterizado por uma câmara digestiva e camadas separadas de células que se diferenciam em vários tecidos. Características distintivas dos metazoários incluem um sistema nervoso e músculos.

Os Metazoa mais simples apresentam simetria radial - por esta razão, são classificados como Radiata (em contraposição com os Bilatérios, que têm simetria bilateral). Para, além disso, estes animais são diploblásticos, isto é, possuem dois folhetos embrionários. A camada exterior (ectoderme) corresponde à superfície da blástula e a camada interior (endoderme) é formada por células que migram para o interior. Ela então se invagina para formar uma cavidade digestiva com uma única abertura, (o arquêntero). Esta forma é chamada gástrula (ou plânula quando ela é livre-natante). Os Cnidária e os Ctenophora (águas vivas, anêmonas, corais, etc.) são os principais filos diploblásticos. Os Myxozoa, um grupo de parasitas microscópicos, têm sido considerados cnidários reduzidos, porém, podem ser derivados dos Bilatérios.

As formas restantes compreendem um grupo chamado Bilatéria, uma vez que eles apresentam simetria bilateral (ao menos um algum grau), e são triploblásticos. A Blástula invagina sem se preencher previamente, então o endoderma é apenas seu forro interior, a parte interna é preenchida para formar o terceiro folheto embrionário entre eles (mesoderme). Os animais mais simples dentre estes são os Platyhelminthes (vermes achatados, como a tênia), que podem ser parafiléticos ao filo mais alto.

A vasta maioria dos filos triploblásticos formam um grupo chamado Protostomia. Todos os animais destes filos possuem um trato digestivo completo (incluindo uma boca e um ânus), com a boca se desenvolvendo do arquêntero e o ânus surgindo depois. A mesoderme surge como nos Platyhelminthes (vermes achatados, como a planária), de uma célula simples, e então se divide para formar uma massa em cada lado do corpo. Geralmente há uma cavidade ao redor do intestino, chamada celoma, surgindo como uma divisão do mesoderma, ou ao menos uma versão reduzida disso (por exemplo, um pseudoceloma, onde a divisão ocorre entre o mesoderma e o endoderma, comum em formas microscópicas).

Alguns dos principais filos protostômios são unidos pela presença de larva trocófora, que é distinguida por um padrão especial de cílios. Estes criam um grupo chamado Trochozoa, compreendendo os seguintes:

* Filo Nemertea (ribbon worms)

* Filo Mollusca (caracóis, lulas, etc)

* Filo Sipuncula

* Filo Annelida (vermes segmentados - minhoca)

Tradicionalmente o Arthropoda - o maior filo animal incluindo insetos, aranhas, caranguejos e semelhantes - e dois pequenos filos proximamente relacionados a eles, o Onychophora e Tardigrada, têm sido considerados relativamente próximos aos anelídeos por causa de seu plano de segmentação corporal (a hipótese dos Articulata). Esta relação está em dúvida, e parece que eles, ao invés disso, pertençam a várias minhocas pseudocelomadas - os Nematoda, Nematomorpha (minhocas cabelo-de-cavalo), Kinorhyncha, Loricifera, e Priapulida - que compartilham entre si ecdise (muda do exoesqueleto e muitas outras características. Este grupo é conhecido como Ecdysozoa.

Existem vários pseudocelomados protostomados que são difíceis de serem classificados devido aos seus pequenos tamanhos e estruturas reduzidas. Os Rotifera e Acanthocephala são extremamente relacionados entre si e provavelmente pertencem proximamente aos Trochozoa. Outros grupos incluem os Gastrotricha, Gnathostomulida, Entoprocta, e Cycliophora. O último foi descoberto apenas recentemente, e como pouca investigação foi feita nos fundos marinhos, provavelmente mais coisas serão ainda descobertas. A maioria destes foi agrupada dentro do filo Aschelminthes, junto com os Nematoda e outros, porém eles não aparentam possuir relações filogenéticas entre si.

Os Brachiopoda (braquiópodes), Ectoprocta (ou Bryozoa, os briozoários) e os Phoronidas formam um grupo chamado Lophophorata, graças à presença compartilhada de um leque de cílios ao redor da boca chamado lofóforo. As relações evolucionárias destas formas não são muito claras - o grupo tem sido considerado como parte dos "Deuterostomados", e talvez seja "parafilético". Eles são mais relacionados aos "Trochozoa", contudo, e os dois são freqüentemente agrupados como Lophotrochozoa.

Os Deuterostomados diferem dos Protostomados de várias formas. Eles também possuem um trato digestivo completo, mas neste caso o arquêntero desenvolve-se no ânus. A mesoderme e celoma não se desenvolvem da mesma forma, e sim da evaginação da endoderme, diz-se então, de origem enterocélica. E, finalmente, a clivagem dos embriões é diferente. Tudo isto sugere que as duas linhas são separadas e monofiléticas. Os Deuterostomados incluem:

* Filo Chaetognatha

* Filo Echinodermata (estrelas-do-mar, ouriços-do-mar, pepinos-do-mar etc)

* Filo Hemichordata

* Filo Chordata (vertebrados e semelhantes)

Também há alguns filos animais extintos, não havendo muito conhecimento sobre sua embriologia ou estrutura interna, tornando-se assim difíceis de classificar. Estes são, em sua maioria, vindos do período Cambriano, e incluem

* Filo Archaeocyatha (possíveis esponjas)

* Filo Conulariida (possíveis cnidários)

* Filo Conodonta (possíveis cordados ou relativamente próximos disso).

* Filo Lobopoda (possíveis artrópodes)

* Filo Sclerotoma (diferentes formas com escleritos)

* Filo Vendozoa (algumas formas do Pré-Cambriano, possivelmente nem mesmo animais)

* Filo Vetulicolia (possíveis deuterostômios)

* Desconhecido (algumas formas como Clloiudina e Hiyollitthes).

História da Classificação

No esquema original de Linnaeus, os animais eram de um dos três reinos, divididos nas classes de Vermes, Insetos, Peixes, Anfíbios, Aves, e Mamíferos. Os quatro últimos foram subunidos em um único grupo, o Chordata, enquanto que as outras várias formas foram separadas. As listas a seguir representam a atual compreensão do grupo, embora haja uma variação de fonte para fonte.

Fonte: Wikipédia

28 de Abril na história

28 de Abril na história

28 de Abril: Dia Mundial da Segurança e da Saúde no Trabalho.

* 1902 - É fundado o clube desportivo do Manchester United, na Inglaterra.
* 1945 - Adolf Hitler casa-se com Eva Braun num bunker em Berlim.
* 1969 - Charles de Gaulle renuncia à presidência da França.

Nasceram neste dia...

* 1865 - Vital Brazil, médico e cientista brasileiro (m. 1950).
* 1889 - António de Oliveira Salazar, político e estadista português (m. 1970).
* 1906 - Kurt Gödel, matemático norte-americano de origem austríaca (m. 1978).

Faleceram neste dia...

* 1813 - Mikhail Golenishchev-Kutuzov, militar russo (n. 1745).
* 1992 - Francis Bacon, pintor britânico (n. 1909).
* 1945 - Benito Mussolini, jornalista e político italiano (n. 1883).

27 de Abril na história

27 de Abril:

* 1908 - Inciam-se os Jogos Olímpicos de Verão de 1908 (na imagem), em Londres.
* 1961 - A Serra Leoa torna-se independente do Reino Unido.
* 2005 - O Airbus A380 realiza o seu primeiro voo em Toulouse, França.

Nasceram neste dia...

* 1891 - Sergei Sergeyevich Prokofiev, compositor russo (m. 1953).
* 1910 - Ranieri Mazzilli, político brasileiro (m. 1975).
* 1951 - Ace Frehley, guitarrista norte-americano.

Faleceram neste dia...

* 1404 - Filipe II, Duque da Borgonha (n. 1342).
* 1521 - Fernão de Magalhães navegador português (n. 1480).
* 1937 - Antonio Gramsci, filósofo italiano (n. 1891).

sábado, 26 de abril de 2008

Imagens inesquecíveis


Uma libélula da espécie Ischnura senegalensis, muito comum na África, no Oriente Médio e no sul e leste da Ásia.


Um dos dois tubarões-baleia macho residentes no Georgia Aquarium.


Uma mariposa da espécie Heliconius hecale encontrada nas regiões tropicais e subtropicais das américas.


Um cisne-branco da espécie Cygnus olor, comum na Eurásia.


Larvas do mosquito do gênero Culex. As larvas formam grupos compactos em águas estagnadas.

Esquema dos músculos do pescoço, com o músculo estilo-hióide em evidência.


Um esquilo vermelho da espécie Sciurus vulgaris em um parque de Düsseldorf, na Alemanha.

Imagem do Dia


Escada rolante do Metro de Copenhague, na Dinamarca.

26 de Abril na história

26 de Abril:

Nasceram neste dia...

Faleceram neste dia...

25 de abril

25 de Abril: Dia da Liberdade em Portugal.

Nasceram neste dia...

Faleceram neste dia...

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Imagem do dia



Uma pinha da espécie Pinus virginiana

Dia 24 de Abril

24 de Abril: Dia da proclamação da república na Gâmbia.

Nasceram neste dia...

Faleceram neste dia...

Fonte: Wikipédia

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Nosso dia na história - 23 de Abril

23 de Abril:

Nasceram neste dia...

Faleceram neste dia...

terça-feira, 22 de abril de 2008

Imagem do dia


Uma paisagem coberta pela geada em um dia frio de inverno na Baixa Saxónia, Alemanha.


Fonte: Wikipédia

Nosso dia na história - 22 de Abril

22 de Abril: Dia da Terra

Nasceram neste dia...

Faleceram neste dia...

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Papéis de paredes lindíssimos para baixar

São da Natonal geografic ... lindas é apelido...















Imagem do dia


Pela Wikipédia eu encontrei essa imagem do dia ...

Curiosidades em artigos da Wikipédia

Vamos mostrar artigos divulgados pela Wikipédia que nos trazem muitas curiosidades ...

1º grupo de artigos:

De novos artigos da Wikipédia Lusófona:



Hoje na história e no mundo - 21 de Abril

Vamos a partir de hoje lembrar fatos históricos, aniversários e falecimentos de pessoas que marcaram em nossas vidas ... a maior parte veio da Wikipédia

Cada dia vamos tentar colocar o que for possível ...

Nossa extréia: Dia 21 de abril

21 de Abril: Aniversário da cidade de Roma.

Nasceram neste dia...

Faleceram neste dia...