quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Ciclos Biogeoquímicos

CICLAGEM DE NUTRIENTES

Nutrientes = elementos essenciais aos seres vivos

Etapas da ciclagem de nutrientes

  • Transporte físico

  • Transformações químicas

Tempo de residência (TR): para depósito em equilíbrio (somatória das entradas = somatória das saídas)

TR (anos) = depósitos (kg) / somatória das saídas (kg/ano)

Tipos de ciclos

  • Gasoso: atmosfera como compartimento principal (menor TR)
  • Sedimentar: sedimentos como principal depósito (maior TR)

Ciclo do carbono

Ciclo do nitrogênio

Ciclo do fósforo

Ciclo do enxofre (principais etapas)

TRANSFORMAÇÃO MECANISMO
SO2--, SO4-- - S orgânico Assimilação por plantas
S orgânico - H2S Diversas bactérias aeróbicas e anaeróbicas
S orgânico - SO4-- Maioria das plantas e animais, muitas bactérias
SO4-- - H2S Bactérias anaeróbicas (Desulfovibrio, Desulfotomeculum)
H2S - S - SO4-- Bactérias aeróbicas (Thiobacillus, bactérias fotossintetizantes)

Interferência das atividades humanas sobre os ciclos biogeoquímicos



Fonte:
www.ib.usp.br

CICLO DA ÁGUA


A água é o composto mais abundante da terra, ¾ do planeta é coberto de água, mas somente 2,6% é de água doce, o restante está presente nos oceanos e mares.

As plantas absorvem os nutrientes da terra depois de dissolvidos pela água. Através do nosso sangue, composto dágua, também recebemos os nutrientes de que precisamos. A água também retira os resíduos do nosso corpo através da urina.

Por milhões de anos a água faz o mesmo trajeto. Pela evaporação provocada pelo calor do sol, gotículas de água se desprendem dos rios, mares , lagos e sobem para o ar. Esse vapor d’água se condensa formando as nuvens. Quando o ar se esfria , as gotículas de água das nuvens tornam-se mais pesadas caindo sob a forma de chuvas. A água da chuva penetra no solo, umedecendo-o e alimentando as plantas e o restante vai para os rios e riachos para sofrer novamente o processo de evaporação. Nas camadas subterrâneas ela fica de 200 a 10 mil anos até voltar à superfície em alguma nascente.

Poluição das águas

Uma das maiores agressões ao meio ambiente é a poluição da água. Substâncias químicas e bactérias perigosas são jogadas nos rios através de esgotos domésticos e industriais poluindo as águas e destruindo ambientes naturais de plantas aquáticas e peixes. Atualmente muitas industrias possuem estações de tratamento de esgoto para a limpeza da água.

O campo também sofre com a poluição dos rios. Os fazendeiros usam produtos químicos e pesticidas, para adubar o solo ou matar pragas nas lavouras. Esses venenos infiltram-se no subsolo junto com a água da chuva ou são levados para os rios, contaminando a água.

Fonte: www.ucs.br

CICLO DA ÁGUA

Pode admitir-se que a quantidade total de água existente na Terra, nas suas três fases, sólida, líquida e gasosa, se tem mantido constante, desde o aparecimento do Homem. A água da Terra - que constitui a hidrosfera - distribui-se por três reservatórios principais, os oceanos, os continentes e a atmosfera, entre os quais existe uma circulação perpétua - ciclo da água ou ciclo hidrológico. O movimento da água no ciclo hidrológico é mantido pela energia radiante de origem solar e pela atração gravítica.

Pode definir-se ciclo hidrológico como a seqüência fechada de fenômenos pelos quais a água passa do globo terrestre para a atmosfera, na fase de vapor, e regressa àquele, nas fases líquida e sólida. A transferência de água da superfície do Globo para a atmosfera, sob a forma de vapor, dá-se por evaporação direta, por transpiração das plantas e dos animais e por sublimação (passagem direta da água da fase sólida para a de vapor).

A quantidade da água mobilizada pela sublimação no ciclo hidrológico é insignificante perante a que é envolvida na evaporação e na transpiração, cujo processo conjunto se designa por evapotranspiração.

O vapor de água é transportado pela circulação atmosférica e condensa-se após percursos muito variáveis, que podem ultrapassar 1000 km. A água condensada dá lugar à formação de nevoeiros e nuvens e a precipitação a partir de ambos.

A precipitação pode ocorrer na fase líquida (chuva ou chuvisco) ou na fase sólida (neve, granizo ou saraiva). A água precipitada na fase sólida apresenta-se com estrutura cristalina no caso da neve e com estrutura granular, regular em camadas, no caso do granizo, e irregular, por vezes em agregados de nódulos, que podem atingir a dimensão de uma bola de tênis, no caso da saraiva.

A precipitação inclui também a água que passa da atmosfera para o globo terrestre por condensação do vapor de água (orvalho) ou por congelação daquele vapor (geada) e por intercepção das gotas de água dos nevoeiros (nuvens que tocam no solo ou no mar).

A água que precipita nos continentes pode tomar vários destinos. Uma parte é devolvida diretamente à atmosfera por evaporação; a outra origina escoamento à superfície do terreno, escoamento superficial, que se concentra em sulcos, cuja reunião dá lugar aos cursos de água. A parte restante infiltra-se, isto é, penetra no interior do solo, subdividindo-se numa parcela que se acumula na sua parte superior e pode voltar à atmosfera por evapotranspiração e noutra que caminha em profundidade até atingir os lençóis aqüíferos (ou simplesmente aqüíferos) e vai constituir o escoamento subterrâneo.

Tanto o escoamento superficial como o escoamento subterrâneo vão alimentar os cursos de água que desaguam nos lagos e nos oceanos, ou vão alimentar diretamente estes últimos.

O escoamento superficial constitui uma resposta rápida à precipitação e cessa pouco tempo depois dela. Por seu turno, o escoamento subterrâneo, em especial quando se dá através de meios porosos, ocorre com grande lentidão e continua a alimentar os cursos de água longo tempo após ter terminado a precipitação que o originou.

Assim, os cursos de água alimentados por aqüíferos apresentam regimes de caudal mais regulares.

Os processos do ciclo hidrológico decorrem, como se descreveu, na atmosfera e no globo terrestre, pelo que se pode admitir dividido o ciclo da água em dois ramos: aéreo e terrestre.

A água que precipita nos continentes vai, assim, repartir-se em três parcelas: uma que é reenviada para a atmosfera por evapotranspiração e duas que produzem escoamento superficial e subterrâneo.

Esta repartição é condicionada por fatores vários, uns de ordem climática e outros respeitantes às características físicas do local onde incide a precipitação: pendente, tipo de solo, seu uso e estado, e subsolo.

Assim, a precipitação, ao incidir numa zona impermeável, origina escoamento superficial e evaporação direta da água que se acumula e fica disponível à superfície. Incidindo num solo permeável, pouco espesso, assente numa formação geológica impermeável, produz escoamento superficial (e, eventualmente, uma forma de escoamento intermédia - escoamento subsuperficial), evaporação da água disponível à superfície e ainda evapotranspiração da água que foi retida pela camada do solo de onde pode passar à atmosfera. Em ambos os casos não há escoamento subterrâneo; este ocorre no caso de a formação geológica subjacente ao solo ser permeável e espessa.

A energia solar é a fonte da energia térmica necessária para a passagem da água das fases líquida e sólida para a fase do vapor; é também a origem das circulações atmosféricas que transportam vapor de água e deslocam as nuvens.

A atração gravitica dá lugar à precipitação e ao escoamento. O ciclo hidrológico é uma realidade essencial do ambiente. É também um agente modelador da crosta terrestre devido à erosão e ao transporte e deposição de sedimentos por via hidráulica. Condiciona a cobertura vegetal e, de modo mais genérico, a vida na Terra.

O ciclo hidrológico à escala planetária pode ser encarado como um sistema de destilação gigantesco, estendido a todo o Globo. O aquecimento das regiões tropicais devido à radiação solar provoca a evaporação contínua da água dos oceanos, que é transportada sob a forma de vapor pela circulação geral da atmosfera, para outras regiões. Durante a transferência, parte do vapor de água condensa-se devido ao arrefecimento e forma nuvens que originam a precipitação. O retorno às regiões de origem resulta da cação combinada do escoamento proveniente dos rios e das correntes marítimas.

Fonte: www.geocities.com

CICLO DA ÁGUA

A água pura (H2O) é um líquido formado por dois átomos de hidrogênio e um de oxigênio e os cientistas acreditam que apareceu no planeta a cerca de 4,5 bilhões de anos atrás.

O ciclo da água, também denominado ciclo hidrológico, é responsável pela renovação da água no planeta. O ciclo da água inicia-se com a energia solar, incidente no planeta Terra, que é reponsável pela evapotranspiração das águas dos rios, reservatórios e mares, bem como pela transpiração das plantas.

As forças da natureza são responsáveis pelo ciclo da água. A água é fator decisivo para que a vida surgisse e se desenvolvesse na Terra.

O vapor d'água forma as nuvens, cuja movimentação sofre influência do movimento de rotação da Terra e das correntes atmosféricas.

A condensação do vapor d'água forma as chuvas. Quando a água das chuvas atinge a terra, ocorre dois fenômenos: um deles consiste no seu escoamento superficial em direção dos canais de menor declividade, alimentando diretamente os rios e o outro, a infiltração no solo, alimentando os lençóis subterrâneos.

A água dos rios tem como destino final os mares e, assim, fechando o ciclo das águas. A movimentação da água na natureza é mostrada na figura a seguir.

O volume total da água permanece constante no planeta, sendo estimado em torno de 1,5 bilhão de quilômetros cúbicos. Os oceanos constituem cerca de 97% de toda a água do planeta. Dos 3,6 % restantes, aproximadamente 2,25% estão localizados nas calotas polares e nas geleiras, enquanto apenas 0,75 % é encontrado na forma de água subterrânea, em lagos, rios e também na atmosfera, como vapor d'água.

Fonte: www.cetesb.sp.gov.br

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